Retrospectiva 2025: os principais fatos marcantes do ano

Esses fatos delineiam um ano de transições, com ênfase em restaurações conservadoras e desafios globais. Fique ligado no Brado Jornal para análises aprofundadas em 2026.
Por: Brado Jornal 31.dez.2025 às 17h50
Retrospectiva 2025: os principais fatos marcantes do ano

O ano de 2025 foi marcado por transformações significativas no cenário global, com avanços em políticas conservadoras em diversas nações, flutuações econômicas no mercado de criptomoedas e eventos esportivos que capturaram a atenção mundial. Abaixo, compilamos os fatos mais relevantes em política brasileira, americana e europeia, além de eleições, o desempenho do Bitcoin, competições esportivas e as perdas de figuras icônicas. Esta retrospectiva foca nos acontecimentos concretos, destacando impactos em valores tradicionais, segurança nacional e economia.

Em 20 de janeiro, Donald Trump foi empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos para um segundo mandato não consecutivo, com JD Vance como o 50º vice-presidente. A cerimônia em Washington, D.C., marcou o início de uma agenda focada em imigração e eficiência governamental. Imediatamente após a posse, Trump assinou ordens executivas que implementaram cortes significativos em agências federais, incluindo a criação do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), responsável por reduções orçamentárias em setores burocráticos. Essas medidas resultaram em uma paralisação governamental temporária no início do ano, afetando serviços não essenciais, mas foram creditadas por uma redução de 15% nos gastos públicos até o final de 2025.

No front da imigração, o governo intensificou deportações, com mais de 1,2 milhão de remoções registradas, priorizando a segurança das fronteiras e a aplicação rigorosa de leis existentes. Em julho, os EUA impuseram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, citando interferências econômicas e violações de direitos de expressão livre por parte do governo brasileiro, o que tensionou relações bilaterais. Pardons presidenciais foram emitidos em massa: Trump concedeu clemência a aliados políticos, enquanto o presidente anterior, Joe Biden, perdoou familiares e figuras controversas em seu último dia no cargo.

Outros eventos incluíram um atentado em Nova Orleans, incêndios florestais na Califórnia e uma colisão aérea em meio a debates sobre regulamentações de aviação. O ano terminou com tensões entre o Judiciário e o Executivo, com decisões judiciais contestando algumas ordens executivas, mas sem interrupções permanentes nas políticas implementadas.

No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elevou a diplomacia ao centro das ações, sediando a COP30 em Belém de 10 a 21 de novembro, onde discussões sobre mudanças climáticas reuniram líderes globais, resultando em compromissos para redução de emissões, mas com críticas à implementação prática. A polarização política intensificou-se, com um aumento de 400% na violência política entre 2018 e 2022 estendendo-se para 2025, incluindo manifestações de apoiadores de Jair Bolsonaro em 7 de setembro, que defenderam valores conservadores e questionaram decisões judiciais.

O Congresso aprovou reformas legislativas para agilizar burocracias, incluindo maior transparência em alocações orçamentárias, com o Supremo Tribunal Federal suspendendo repasses até a adoção de novas regras em agosto. Relações com os EUA azedaram devido às tarifas impostas, impactando exportações e gerando perdas econômicas estimadas em bilhões de reais. O ano preparou o terreno para as eleições gerais de 2026, com forças de direita ganhando tração em pesquisas, refletindo uma dinâmica similar à polarização americana.

Na Europa, o ano viu o fortalecimento de partidos de direita, com o surgimento de governos interinos e a paralisia em nações chave devido à fragmentação política. A Comissão Europeia, liderada por Ursula von der Leyen, sobreviveu a votos de desconfiança, mas enfrentou um novo escândalo de corrupção no Parlamento Europeu, envolvendo alocações de fundos. Avanços em enlargement incluíram discussões para adesão de novos membros, com potencial para redefinir a UE em 2025.

Eleições presidenciais na Romênia em 4 de maio anularam a primeira rodada de novembro de 2024, destacando instabilidades. O Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável ocorreu de 14 a 23 de julho, enfatizando anticorrupção e segurança. Questões como soberania digital e o Acordo Industrial Limpo dominaram a agenda, com críticas à burocracia excessiva impactando o poder geopolítico europeu.

Nos EUA, as eleições off-year em 4 de novembro viram democratas varrerem corridas chave em Virgínia, Nova Jersey e Nova York, incluindo prefeituras e legislaturas estaduais, em um teste inicial para a administração Trump. No Brasil, sem eleições gerais, o foco esteve em preparativos para 2026, com polarização crescente.

Globalmente, eleições ocorreram em Tajiquistão (2 de março), Micronésia (4 de março) e Romênia, com resultados reforçando tendências conservadoras em algumas regiões. No Kentucky, Louisiana e Mississippi, eleições para governador mantiveram equilíbrios partidários, com uma eleição especial no Senado de Nova Jersey.

O Bitcoin enfrentou um ano volátil, atingindo um pico de US$ 126.000 em outubro antes de cair para abaixo de US$ 86.000 em novembro, fechando abaixo de US$ 90.000. Apesar da queda de 33% no quarto trimestre, avanços institucionais incluíram maior adoção por ETFs e TVL (Total Value Locked), com previsões para 2025 variando entre US$ 87.552 e US$ 89.904. Políticas regulatórias em 30 jurisdições, representando 70% da exposição global a cripto, promoveram clareza, embora a demanda fraca e liquidações alavancadas contribuíssem para a indecisão do mercado.

O ano esportivo começou com o Australian Open de tênis (12-26 de janeiro), seguido pelo Super Bowl LIX da NFL em fevereiro. Torneios da NCAA de basquete masculino e feminino ocorreram em março-abril, culminando em campeões nacionais. A Copa do Mundo de Clubes da FIFA aconteceu em junho-julho, com equipes globais competindo nos EUA.

Em setembro, os Campeonatos Mundiais de Atletismo em Tóquio reuniram atletas de elite, enquanto a Copa do Mundo de Rugby League destacou confrontos internacionais. A Série Mundial da MLB em outubro e o Grande Prêmio dos EUA de F1 em Austin (17-19 de outubro) atraíram multidões recordes. Globalmente, a NBA manteve sua popularidade internacional, superando outras ligas americanas.

2025 registrou a partida de ícones como Robert Redford (88 anos), Diane Keaton (79 anos), Ozzy Osbourne (76 anos), Gene Hackman (95 anos), Val Kilmer (65 anos), Rob Reiner (78 anos) e Michelle Trachtenberg (39 anos). Outras perdas incluíram Pope Francis (88 anos), Roberta Flack (88 anos), Brigitte Bardot (91 anos) e Malcolm-Jamal Warner (55 anos). No mundo da música, Wayne Osmond (73 anos) e Leo Dan (80 anos) também faleceram, deixando legados em suas áreas.

Esses fatos delineiam um ano de transições, com ênfase em restaurações conservadoras e desafios globais. Fique ligado no Brado Jornal para análises aprofundadas em 2026.



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