Roma diz que ACM NETO impõe submissão a Bruno Reis

Na opinião de Roma, o uso da gestão da capital pelo ex-prefeito ACM Neto para atender a interesses políticos prejudica a qualidade dos serviços oferecidos à população
Por: Brado Jornal 25.jul.2022 às 10h00
Roma diz que ACM NETO impõe submissão a Bruno Reis
Foto: Max HAACK

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato do União Brasil ao governo, ACM Neto, "deixou de ser prefeito, mas a prefeitura não saiu dele" e que, por conta disso, o atual prefeito da capital, Bruno Reis, tem sido submisso à figura do ex-gestor.


"O ex-prefeito de Salvador ACM Neto deixou de ser prefeito, mas a prefeitura não saiu dele. E ele tem usado a prefeitura para os seus projetos políticos, inclusive sufocando a gestão de Bruno Reis, que tem sido submisso à figura do ACM Neto desde sempre", disse João Roma, em entrevista a Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia, na manhã desta segunda-feira (25).


O ex-ministro da Cidadania comentou que o prefeito não deixou a posição de ser assessor de ACM Neto, "inclusive atuando junto a prefeituras do interior, fazendo eventos políticos". Ao ser questionado se isto não seria normal, Roma destacou que "ele [Bruno Reis], na administração, tem sido completamente submisso. Isso não o está deixando aflorar como prefeito. Ele não assumiu, não chamou para si a liderança enquanto prefeito de Salvador".


Na opinião de Roma, o uso da gestão da capital pelo ex-prefeito ACM Neto para atender a interesses políticos prejudica a qualidade dos serviços oferecidos à população. O candidato do PL disse ainda que Neto não assume lado na disputa nacional e quer pegar votos de um lado e do outro. "Ele diz que é contra o presidente Bolsonaro, e a gente viu na imprensa que ele foi procurar até o José Dirceu para fazer entendimento com o PT", declarou Roma. 


O deputado federal ressaltou que, na política, é preciso ser bússola. "Você pode até não saber para onde rumar, mas tem que saber exatamente pra onde não ir, com quem não ir. Eu não estarei ao lado do PT. Já ACM Neto fica ciscando pra todos os lados", criticou João Roma.


Após ser perguntado sobre o drama da insegurança pública na Bahia, João Roma reiterou que "a questão da violência na Bahia já passou do limite do tolerável. E não é só em Salvador que essas cenas horripilantes ocorrem. Estão alastradas por todo o estado da Bahia. Muitos municípios enfrentam guerras de facção, pois a Bahia está se tornando solo fértil para o crime organizado, para o tráfico de drogas que vem destruir a família brasileira".


Roma lembrou que o governo do presidente Jair Bolsonaro enviou para a Bahia R$ 93 milhões para a aquisição de equipamentos e treinamento das forças policiais. "Já se passaram três anos, e o governo não conseguiu executar 20% desse valor. A verdade é que o Governo do Estado não tem dado respaldo para as suas forças policiais", constatou Roma, que defende uma mudança de postura, valorização das forças policiais e um enfrentamento firme ao crime organizado e ao tráfico de drogas.



📲 Baixe agora o aplicativo oficial da BRADO
e receba os principais destaques do dia em primeira mão
O que estão dizendo

Deixe sua opinião!

Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.

Sem comentários

Seja o primeiro a comentar nesta matéria!

Carregar mais
Carregando...

Carregando...

Veja Também
Capitão Alden rejeita apoio a ACM Neto no governo da Bahia
Deputado prioriza palanque para Flávio Bolsonaro e condiciona aliança a destaque do PL
Tarcísio reafirma apoio a Flávio Bolsonaro para 2026
Governador de São Paulo destaca abertura ao diálogo do senador em possível candidatura presidencial
Cassação de mandatos de Alexandre Ramagem e Eduardo Bolsonaro gera críticas na oposição
Ex-diretor da Abin foi condenado pelo STF por envolvimento em trama golpista, enquanto filho de ex-presidente perdeu cargo por excesso de ausências
Deputados do PL no Rio de Janeiro são alvos de operação da PF por suspeita de desvio em cotas parlamentares
Buscas cumprem mandados em endereços ligados a Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy
Operação da PF atinge senador Weverton Rocha e número 2 da Previdência em investigação sobre fraudes no INSS
Nova fase da Operação Sem Desconto cumpre mandados em vários estados
Senado aprova projeto que alivia punições para condenados pelos atos do 8 de janeiro e favorece Bolsonaro
A votação terminou com 48 votos favoráveis e 25 contrários, configurando um triunfo para aliados bolsonaristas e um revés para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Carregando..