Roma rebate fake news e garante que Auxilio Brasil de R$ 600 permanecerá em 2023

Ele explicou ainda que, por se tratar de programa social, não há exigência de estar em LDO conforme aprovado na chamada PEC dos Precatórios
Por: Brado Jornal 14.set.2022 às 09h36
Roma rebate fake news e garante que Auxilio Brasil de R$ 600 permanecerá em 2023
Foto: Divulgação

candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), rebateu fake news e explicou que o Auxílio Brasil permanecerá com o valor mínimo de R$ 600 a partir de janeiro de 2023. “Isso será feito com responsabilidade fiscal para não afetar nossa economia – o Brasil hoje vive um excelente momento, inclusive com deflação –   garantindo a permanência dos R$ 600”, disse Roma, em entrevista na manhã desta quarta-feira (14), em entrevista. Ele explicou ainda que, por se tratar de programa social, não há exigência de estar em LDO conforme aprovado na chamada PEC dos Precatórios. 


“Então o Auxílio Brasil de R$ 600 permanecerá mesmo após dezembro desse ano”, garantiu Roma. Ele denunciou que “muitas pessoas ficam utilizando de fake news para tentar prejudicar e deixar com ansiedade os beneficiários do Auxílio Brasil que é o novo programa permanente de transferência de renda do Governo Federal”. O ex-ministro da Cidadania lembrou que o benefício, que veio para melhorar o antigo Bolsa Família, foi implantado em 2021 com o mínimo de R$ 400. Roma ainda garante a criação do Auxílio Bahia durante sua gestão, que será um complemento de renda para quem já é beneficiado pelo programa federal.


“No momento de sua criação, assim como agora com esses R$ 600, o benefício também era provisório e iria vigorar até dezembro desse ano e, ainda no primeiro semestre, através de medida provisória, conseguimos tornar os R$ 400 permanentes, eu inclusive fui o relator dessa medida”, recordou Roma. Após isso, disse o ex-ministro, o presidente Bolsonaro implementou uma nova proposta de emenda constitucional, ampliando o valor do benefício para R$ 600, “fruto inclusive de lucro na Petrobras, pois, diferente do passado, as estatais estão dando lucro e, com ele, é possível ampliar o valor para os mais necessitados”.


“A PEC aprovada em dezembro, a PEC precatórios que o PT inclusive votou contra, permite que se torne permanente e o presidente Bolsonaro já anunciou, inclusive conversando com a equipe econômica, diferente de outros que ficam fazendo bravata, que será definitivo o valor de R$ 600”, salientou Roma. O presidente Jair Bolsonaro, em live realizada ao lado do candidato do PL a governador da Bahia em 26 de agosto, já havia anunciado que o valor do Auxílio Brasil em 2023 será o praticado atualmente.


“Aprovamos no ano passado R$ 400 definitivos e esse ano foram aprovados mais R$ 200 até dezembro. E já está acertado com Paulo Guedes [ministro da Economia] e com a equipe econômica que a gente manda novo projeto para o Congresso, e o Congresso vai aprovar, incorporando esses R$ 200 ao Auxílio Brasil. A partir do ano que vem continuam os R$ 600”, disse Bolsonaro, na referida live. 


Ao ser questionado sobre a propostas para a Educação, Roma respondeu que a principal vertente para melhorar o ensino na Bahia, atualmente com o pior Ideb entre os estados brasileiros, “é tratar com respeito os professores, pois atualmente o Governo do Estado da Bahia tratar os servidores públicos como adversários ou com uma mera despesa no final do mês. Até pra pagar o precatório dos professores [originário de recursos do Fundef] o governo fica toda hora criando um artifício”, disse o ex-ministro da Cidadania.


João Roma recordou que o governo Bolsonaro já mandou mais de R$ 4 bilhões para o estado da Bahia. “Mas o governo Rui Costa não paga o precatório dos professores. Tem professoras com mais de 80 anos esperando para receber um dinheiro que é seu, e o governo da Bahia fica fazendo propaganda com esse recurso ou fazendo convênio em troca de apoio político, anunciando escolas Bahia a fora”, declarou Roma. Ele disse que o governo do PT na Bahia “não aprendeu em 16 anos de governo que não é parede de escola que dá aula nem transmite conhecimento”.



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