Durante uma sabatina na Record TV, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz perseguição política. Na segunda-feira 26, o chefe do Executivo criticou a mais recente determinação do TSE de proibir lives no Palácio da Alvorada.
“Não mando no TSE”, disse Bolsonaro. “Estou proibido de fazer live dentro da minha casa oficial. Tenho de ir para casa de alguém. Perseguição política. Não posso usar as imagens do 7 de Setembro no horário eleitoral. Por quê?”
Perguntado se vai aceitar o resultado da eleição, Bolsonaro disse que pretende esperar para decidir se vai reconhecer a eventual vitória do adversário. O presidente comentou ainda outras decisões do TSE contra ele, a exemplo da decisão da ministra Cármen Lúcia de retirar banners pró-governo em Brasília.
“Resgatamos o patriotismo no Brasil”, afirmou Bolsonaro. “A esquerda, o PT e seus afiliados sempre pisaram na bandeira, tocavam fogo, rasgavam, não queriam saber da bandeira nacional. A bandeira deles é bandeira vermelha. Resgatei isso. De forma parcial, o TSE me persegue.”
Na sabatina da Record, o chefe do Executivo também associou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente do TSE, a Lula (PT), candidato à Presidência. “Os mesmos juízes que tiraram o Lula da cadeia e o tornaram elegível, são os mesmos que conduzem o processo eleitoral brasileiro e que tudo dificultam para que a Comissão de Transparência Eleitoral consiga evitar a possibilidade de questionamentos ao término das eleições”, explicou Bolsonaro.
Por fim, o presidente ainda citou alguns casos de violência que vêm acontecendo com seus apoiadores, e que não consegue evitar que a violência política ocorra. “Lógico que a gente faz o apelo: não briguem”, disse. “Mas, se isso resolvesse o problema, estaria safo.”
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