Depois de o economista Marcos Cintra pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) explicações sobre o resultado das eleições de 2022, Luciano Bivar, presidente do União Brasil, encerrou nesta segunda-feira, 7, um contrato com ele.
No pleito deste ano, o economista foi o candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke, que concorreu à Presidência da República pelo União Brasil. Desde 2021, Cintra integrava o partido como consultor financeiro na área tributária e ganhava R$ 45 mil por mês. O contrato do economista foi firmado com a Fundação Indigo, que é vinculada à sigla.
Segundo a legenda, o documento era válido até dezembro deste ano. A motivação para o fim do contrato foi a série de publicações que Cintra fez em seu perfil no Twitter, no sábado 5.
O economista afirmou que os questionamentos sobre os resultados das eleições deste ano deveriam ser respondidos pelo TSE. Nas mensagens, Cintra também destacou: “Quero ardentemente acreditar que haja explicação convincente”.
Depois de analisar os dados do TSE sobre a disputa deste ano, Cintra ainda escreveu que não encontrou explicação para o presidente “Jair Bolsonaro ter zero votos em centenas de urnas”. O professor também afirmou que existem “outras centenas, senão milhares de urnas com votações igualmente improváveis”.
No domingo 6, por ordem da Corte Eleitoral, a conta de Marcos Cintra na rede social foi suspensa temporariamente. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, mandou a Polícia Federal ouvir o economista em até 48 horas.
Segundo o partido, as suposições do professor são “motivos graves, que atentam contra a democracia”. “O partido não quer esse tipo de vinculação”, informou a sigla.
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