O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou, por unanimidade,
na terça-feira 7, as contas do Diretório Nacional do Partido Republicano da
Ordem Social (Pros), relativas ao exercício financeiro de 2017.
Segundo a
Corte, o Pros deixou de destinar quase R$ 520 mil a programas de incentivo à
participação feminina na política e R$ 145 mil à fundação partidária, corrigido
somente no exercício financeiro de 2018.
Para o
relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, o partido não aplicou o
porcentual mínimo de 5% dos recursos do Fundo Partidário em programas de
promoção e difusão da participação política das mulheres. Nesse último caso,
Moraes estabeleceu que a legenda destinasse cerca de R$ 520 mil.
O TSE também argumentou
que a sigla infringiu regras ao custear a viagem da mãe de um dos dirigentes do
partido. O dinheiro da legenda também teria sido utilizado na aplicação
irregular de recursos públicos com passagens aéreas, reforma e pintura de
residência particular.
Ao
desaprovar as contas de 2017 do Pros, o TSE determinou a restituição de quase
R$ 2 milhões ao Tesouro Nacional. A Corte aplicou também uma multa de pouco
mais de R$ 2 milhões, a ser paga mediante desconto nos futuros repasses do
Fundo Partidário.
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