Jerônimo ignora críticas da oposição e defende ações do governo para combater inflação

Governador da Bahia afirma que inflação é impactada por fatores externos e destaca investimentos em agricultura e indústria, mas oposição segue questionando medidas
Por: Brado Jornal 12.fev.2025 às 09h36
Jerônimo ignora críticas da oposição e defende ações do governo para combater inflação
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), rebateu as críticas feitas pela oposição, que acusa seu governo de inação diante da alta inflação dos alimentos no estado. Durante a inauguração de dez leitos de UTI cardiovascular no Hospital Ana Nery, Jerônimo se defendeu, afirmando que as taxas de juros e a inflação não estão sob o controle do governo estadual ou de qualquer município, pois são influenciadas por variáveis como oferta e demanda, que fogem ao alcance direto das administrações locais.

Em coletiva de imprensa, o governador tentou justificar a falta de ações diretas sobre os preços dos alimentos, alegando que a responsabilidade do estado está em garantir o salário dos servidores públicos e fomentar a economia por meio de investimentos estratégicos. "Nós não temos controle de oferta e demanda, a não ser quando a gente influencia na garantia de salário para melhorar a capacidade de compra da população", afirmou.

Apesar da defesa, Jerônimo destacou algumas iniciativas de sua gestão, como investimentos na agricultura familiar e esforços para atrair novas indústrias para a Bahia. Ele ainda mencionou a parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ele, tem promovido importantes movimentos para apoiar a agricultura familiar e o agronegócio no país. O governador também destacou que a sua gestão tem trabalhado para garantir incentivos fiscais que atraiam indústrias ao estado, o que, segundo ele, contribui para o crescimento da economia.

Porém, a oposição continua a questionar se essas medidas são suficientes para enfrentar a crise que afeta os consumidores baianos. A falta de respostas diretas para a contenção dos preços dos alimentos continua sendo um dos principais pontos de crítica, enquanto os moradores da Bahia enfrentam a pressão da alta inflação.



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