Zambelli reage a declaração de Bolsonaro sobre derrota em 2022: "É um peso muito grande"

Deputada diz que a fala do ex-presidente a entristeceu e defende que o motivo da derrota foi outro
Por: Brado Jornal 28.mar.2025 às 09h24
Zambelli reage a declaração de Bolsonaro sobre derrota em 2022:
Lula Marques/Agência Brasil

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se mostrou entristecida com a declaração recente de Jair Bolsonaro (PL), que a culpou pela derrota nas eleições de 2022. Segundo Zambelli, a fala do ex-presidente representa "um peso muito grande" para ser carregado. Em entrevista à CNN Brasil, a parlamentar afirmou que acredita que a derrota de Bolsonaro foi causada por outro fator e não pela situação envolvendo sua arma, que viralizou nas redes sociais.

“Para mim o Bolsonaro perdeu por outro motivo e não pela situação da arma. Essa declaração do Bolsonaro me deixou bastante entristecida, é um peso muito grande para uma pessoa carregar. Ainda mais para uma pessoa como eu que sou patriota”, disse Zambelli.

A deputada também expressou compreensão em relação ao momento difícil pelo qual Bolsonaro está passando e acredita que, em situações como essa, é normal que as pessoas façam declarações mais extremadas. “Um dia Bolsonaro vai perceber que o que aconteceu comigo não foi o que tomou a eleição dele”, completou.

O episódio de Zambelli envolvendo a arma ocorreu na véspera do segundo turno em 2022, quando a deputada foi cercada por apoiadores de Lula (PT) e, após ser agredida, perseguiu um dos homens com uma arma. Bolsonaro, posteriormente, afirmou que o ocorrido gerou uma associação negativa com a defesa do porte de armas.

Sobre o relacionamento com Bolsonaro, Zambelli disse que continua a apoiar o ex-presidente, mas não tomará a iniciativa de procurá-lo. “Ele tem o meu telefone, se ele achar que deve me ligar, ele me liga", afirmou.

Recentemente, Zambelli enfrentou outros desafios. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) manteve a cassação de seu mandato, por uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político, tornando-a inelegível por 8 anos. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condená-la a 5 anos e 3 meses de prisão e à perda do mandato no caso da perseguição armada.



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