Com ambição descarada, o deputado federal Mário Negromonte Jr. (PP) faz pressão nos bastidores para emplacar sua esposa, Camila Vasques, procuradora do Ministério Público de Contas (MPC), como conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA). A vaga almejada pode ser a do conselheiro Mário Negromonte, pai do deputado, que será obrigado a se aposentar em 6 de julho, ao atingir os 75 anos, limite de idade para atuar na Corte.
A escolha do novo conselheiro está nas mãos do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que enfrenta um cenário de interesses políticos escusos. Além de Camila Vasques, outros nomes qualificados são cotados para a posição, como o procurador-geral do MPC, Danilo Diamantino Gomes, a procuradora-chefe Aline Rego Rio Branco e Guilherme Costa Macedo. A insistência de Negromonte Jr. em beneficiar a esposa revela uma tentativa clara de perpetuar a influência familiar no TCM-BA, em detrimento da meritocracia e da independência da instituição. A manobra, apoiada por setores do governo, levanta críticas sobre o uso do poder público para favorecimento pessoal e compromete a credibilidade do processo de seleção.
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