O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou apoio à ex-presidente argentina Cristina Kirchner nesta quarta-feira (11.jun.2025), após a Suprema Corte da Argentina manter, na terça-feira (10), a condenação de Kirchner a seis anos de prisão por fraude, além de proibi-la permanentemente de ocupar cargos públicos. Em uma postagem na rede social X, Lula relatou ter telefonado para Kirchner no fim da tarde, destacando sua solidariedade em meio ao momento desafiador.
“Conversei com a companheira Cristina Kirchner (@CFKArgentina) e reafirmei meu apoio diante dessa situação difícil. Fiquei impressionado com sua determinação e serenidade para enfrentar essa adversidade e continuar na luta”, escreveu Lula, elogiando a postura resiliente da líder peronista.
A decisão da Suprema Corte argentina rejeitou um recurso apresentado por Kirchner, mantendo a sentença estabelecida em 2022 por um tribunal inferior e confirmada pela Câmara Federal de Cassação Penal. A ex-presidente foi considerada culpada por irregularidades em licitações públicas durante seu governo.
Contexto de Lula e Kirchner
Lula, que também enfrentou desafios judiciais no passado, passou 580 dias preso antes de ter suas condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As anulações ocorreram devido à revisão da prisão em segunda instância, à transferência de processos de Curitiba e à declaração de parcialidade do ex-juiz Sergio Moro. Esse histórico parece reforçar a empatia de Lula por Kirchner, com quem compartilha laços políticos e ideológicos.
A manifestação de Lula destaca a proximidade entre os dois líderes e reacende discussões sobre os desdobramentos políticos e judiciais no cenário latino-americano, especialmente no que diz respeito à judicialização de figuras políticas.
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