Na noite de sexta-feira (13.jun.2025), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu revogar a prisão preventiva do ex-ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro, Gilson Machado. A determinação substitui a detenção por medidas cautelares, após sua prisão na manhã do mesmo dia em uma operação da Polícia Federal.
Investigação e medidas cautelares
A operação apura a suposta tentativa de obtenção de um passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Moraes apontou “indícios suficientes” de que Machado teria auxiliado Cid com o objetivo de “evitar a aplicação da lei penal”. No entanto, o ministro considerou que a prisão não era mais necessária após as diligências da Polícia Federal, que incluíram a apreensão de celulares do ex-ministro e seu depoimento.
Entre as medidas cautelares impostas, Machado teve seu passaporte cancelado, está proibido de deixar o país ou sua região de residência, deve comparecer à Justiça a cada 15 dias e não pode manter contato com outros investigados no caso.
Contexto da decisão
A revogação da prisão ocorre em meio a investigações sobre possíveis irregularidades envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Moraes reflete a avaliação de que as medidas cautelares são suficientes para garantir o andamento do processo, mantendo o ex-ministro sob supervisão judicial enquanto o caso é analisado.
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