O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apresentou duas explicações aos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o atraso nas sanções dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo relatos de bolsonaristas à coluna, o primeiro motivo seria a tensão entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk. O segundo fator apontado é o recente conflito entre Irã e Israel, iniciado na última semana.
Apesar do adiamento, Eduardo tem assegurado à base bolsonarista que as medidas contra Moraes serão implementadas em breve. Ele havia prometido que as sanções, esperadas para o final de maio ou início de junho, ocorreriam próximas ao depoimento de Jair Bolsonaro e outros réus do caso do suposto golpe, na tentativa de enfraquecer a imagem do ministro ou influenciar sua atuação. O prazo, porém, não foi cumprido.
O último desdobramento sobre o tema veio em maio, quando o Departamento de Justiça dos EUA enviou uma carta a Moraes, afirmando que ordens judiciais brasileiras não têm validade ou reconhecimento nos Estados Unidos. A correspondência foi uma reação às decisões do ministro que resultaram no bloqueio de plataformas como o Rumble no Brasil. Em 21 de maio, o secretário de Estado, Marco Rubio, declarou que o magistrado poderia ser alvo de sanções da administração Trump.
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