A gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) transformou a máquina pública da Bahia em um palanque eleitoral, lotando cargos com ex-prefeitos e candidatos derrotados nas eleições de 2024. O Diário Oficial do Estado expõe a estratégia: nomeações estratégicas para manter aliados políticos ativos, mesmo após reveses nas urnas.
Entre os beneficiados estão Marco Aurélio dos Santos Cardoso, ex-prefeito de Santana, agora assistente especial (DAS-2A) na Secretaria de Relações Institucionais (Serin), via Casa Civil; Júlio Pinheiro dos Santos Júnior, ex-prefeito de Amargosa, também assistente especial (DAS-2A) na Serin; e Renan Antônio Viana Brandão, candidato a vereador derrotado em Salvador, nomeado assistente II (DAS-3) no mesmo órgão. José Tiago Passos Ferreira, ex-vereador de Salvador que falhou na reeleição, segue o mesmo caminho, ocupando cargo idêntico.
A lista continua: Hyran Michel Mendonça Marques, derrotado na disputa pela prefeitura de Rio do Pires, é assistente II (DAS-3) na Serin; Adélia Pinheiro, ex-secretária e candidata frustrada em Ilhéus, foi alocada como assistente especial (DAS-2A) no Gabinete do Governador. Outras nomeações incluem Dernival Oliveira Júnior, ex-secretário de Paulo Afonso, como assistente II (DAS-3) na Serin; Marcel Carneiro de Carvalho, ex-prefeito de Paratinga, como assistente I (DAS-2C); Marconi Daniel Melo Alencar, ex-prefeito de Paulo Afonso, como coordenador técnico (DAS-2D); e Roberval de Cássia Meira, ex-prefeito de Dom Basílio, como diretor (DAS-2B) na Superintendência de Infraestrutura de Transportes, vinculada à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
A Secretaria de Relações Institucionais, que deveria promover diálogo com municípios, virou um “abrigo de luxo” para aliados sem mandato, evidenciando o uso político da estrutura estatal. A prática revela a prioridade de Jerônimo: manter a base eleitoral, enquanto a gestão pública segue como pano de fundo para interesses políticos.
Crítica com ironia sobre o “Fala Jero”: Enquanto Jerônimo se gaba de ser o “governador plantador de árvores” no podcast “Fala Jero”, que amarga audiência ínfima no YouTube, sua gestão planta cargos para aliados derrotados, mas não entrega obras. Após quase 20 anos de PT, a Bahia ri da estagnação, com a máquina pública servindo mais como palanque do que como solução.
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