O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (17.jun.2025) manter a validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão nega o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, na segunda-feira (16.jun.2025), solicitou a anulação do acordo, alegando que Cid mentiu em depoimentos e violou o sigilo da delação. A íntegra da decisão está disponível (PDF – 209,6 kB).
A defesa de Bolsonaro baseou o pedido em mensagens reveladas pela revista Veja, publicada em 12 de junho, que mostram conversas entre Cid e uma pessoa próxima ao ex-presidente, via perfil @gabrielar702 no Instagram. Segundo os advogados, as mensagens comprovariam que o delator quebrou o sigilo e prestou informações falsas em audiência, justificando a rescisão do acordo.
Além de rejeitar a anulação, Moraes determinou uma acareação entre Mauro Cid e o general Walter Braga Netto, marcada para 24 de junho, para esclarecer divergências em depoimentos relacionados ao mesmo inquérito, que investiga os eventos pós-eleições de 2022, culminando nos atos de 8 de janeiro de 2023.
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