Deputados do PL revelaram que Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente licenciado, solicitou ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que o projeto de anistia não seja votado até que eventuais sanções dos Estados Unidos contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, sejam confirmadas. Segundo aliados, Eduardo argumenta que a anistia poderia interferir ou atrasar as punições planejadas pelo governo de Donald Trump contra o magistrado.
A leitura de Eduardo é que, caso Moraes seja sancionado pelos EUA, o Congresso ganharia força para aprovar uma anistia mais ampla, beneficiando inclusive seu pai, Jair Bolsonaro. Entre os apoiadores do ex-presidente, há expectativa de que as sanções americanas sejam anunciadas na próxima semana, embora promessas nesse sentido circulem desde maio, adiadas por conflitos como a guerra entre Israel e Irã e divergências entre Elon Musk e Trump.
Paralelamente, Hugo Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), negociam um projeto de anistia restrito aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, excluindo Jair Bolsonaro. O PL afirma que Motta garantiu a votação do texto antes do recesso parlamentar, em 18 de julho. Já o governo Lula acredita que o presidente da Câmara evitará confronto com o STF.
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