Denúncia expõe falhas na educação da Bahia sob governo Jerônimo Rodrigues

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) confirmou "falhas gravíssimas" na portaria do governo Jerônimo Rodrigues (PT) que regula a aprovação automática
Por: Brado Jornal 08.jul.2025 às 05h46 - Atualizado: 08.jul.2025 às 05h59
Denúncia expõe falhas na educação da Bahia sob governo Jerônimo Rodrigues

Uma séria acusação abala a educação pública da Bahia, trazendo à tona possíveis irregularidades no sistema de aprovação escolar. Uma mulher que se apresenta como professora da rede estadual revelou que estudantes estariam sendo promovidos sem cumprir requisitos mínimos, como frequência às aulas ou notas satisfatórias. A denúncia aponta que a prática, que teria iniciado de forma mais evidente em 2024, é orientada por uma portaria da Secretaria de Educação, com o suposto objetivo de melhorar artificialmente os indicadores educacionais do estado, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) confirmou "falhas gravíssimas" na portaria do governo Jerônimo Rodrigues (PT) que regula a aprovação automática. O órgão exigiu mudanças urgentes no sistema de avaliação e convocou a denunciante para uma reunião com representantes da Secretaria de Educação. Segundo a professora, a ordem para aprovar alunos sem frequência ou desempenho vem de instâncias superiores e é aplicada em todas as escolas estaduais. "Estão aprovando sem aula, sem nota, sem nada. Isso é o que fazem com a educação na Bahia", escreveu.

A prática, conforme a denúncia, já ocorria de maneira menos formal antes de 2024, e a professora afirma que vem alertando sobre o problema desde fevereiro. A situação tem gerado críticas ao governador Jerônimo Rodrigues, ex-secretário de Educação, acusado de promover uma "maquiagem educacional" para inflar os índices de desempenho. "Jerônimo foi um desastre como secretário de Educação. Quer repetir isso como governador?", questionou a denunciante.

Educadores consultados por veículos locais alertam que aprovações automáticas, sem critérios de aprendizado ou participação, prejudicam a qualidade do ensino. "Aprovar por aprovar não é educar, é abandonar os alunos com uma fachada de inclusão", afirmou uma especialista ao #Acesse Política. O caso pode intensificar o desgaste político do governo, especialmente com as eleições se aproximando.

A Secretaria de Educação ainda não emitiu posicionamento oficial, mas fontes internas indicam que a questão está em análise após a intervenção do MP-BA. O Ministério Público segue monitorando o caso e pode recomendar a revogação da portaria se as irregularidades persistirem.



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