O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, na última segunda-feira, a intervenção de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, que defendeu Jair Bolsonaro contra investigações do Supremo Tribunal Federal. Trump descreveu o processo como uma “caça às bruxas” e pediu que as autoridades brasileiras “deixassem Bolsonaro em paz”, sugerindo que o ex-presidente seria alvo de perseguição judicial. Lula, sem fazer menção direta a Trump, afirmou que o Brasil não aceita “tutela ou interferência” externa.
A declaração contrasta com sua recente postura em Buenos Aires, onde, durante a cúpula do Mercosul na semana passada, visitou a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada por corrupção em esquemas com empreiteiras. Na ocasião, Lula posou com um cartaz que dizia “Cristina libre”, apoiando a narrativa de que Kirchner sofre perseguição política pelo Judiciário argentino, sem demonstrar preocupação com a soberania do país vizinho.
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