Rosângela da Silva, conhecida como Janja, primeira-dama do Brasil, desembarcou nos Estados Unidos na quarta-feira, 17 de setembro de 2025, para cumprir uma série de compromissos em Nova York. Atuando como enviada especial para mulheres na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025, Janja assumiu uma agenda extensa, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva descreveu como “mais intensa que a minha”. Sua chegada ocorreu três dias antes da do presidente, que participou da abertura da Assembleia Geral da ONU.Janja esteve envolvida em eventos voltados para questões climáticas, igualdade de gênero e nutrição, representando o Brasil na preparação para a COP30, que será realizada em Belém, Pará, em novembro de 2025.
Entre suas atividades, participou de reuniões com líderes internacionais e representantes da sociedade civil, além de eventos como o almoço “Women Rise for All”, promovido pela vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed. A primeira-dama também integrou discussões sobre alimentação escolar e combate à fome, como a 2ª Cúpula da Coalizão Global da Alimentação Escolar, na qual atuou como “Embaixadora da Alimentação Escolar do Brasil”.
“Não sei quantas vezes as mulheres viajaram com o marido só para fazer o papel de primeira-dama. Janja veio para cá para fazer uma agenda, acho que mais intensa que a minha”, afirmou Lula em entrevista coletiva em 24 de setembro de 2025, destacando o papel ativo de sua esposa. Ele também brincou: “Graças a Deus está livre para me acompanhar de volta ao Brasil”.
Além de compromissos ligados à COP30, Janja acompanhou Lula em eventos da Assembleia Geral da ONU, incluindo discussões sobre democracia, clima e a questão palestina. Na sexta-feira, 19 de setembro, participou do Balanço Ético Global América do Norte, voltado para debates sobre ética e justiça climática. Na segunda-feira, 22 de setembro, esteve ao lado do presidente na Conferência Internacional para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e em reuniões com outras enviadas especiais da COP30, como Denise Dora e Jurema Werneck, focadas em direitos humanos, transição justa, igualdade racial e periferias.
Na terça-feira, 23 de setembro, Janja marcou presença na abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU, onde Lula fez o discurso inaugural, tradição reservada ao representante do Brasil. No mesmo dia, participou de uma reunião sobre o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e de um evento da Fundação Rockefeller sobre alimentação escolar regenerativa. Na quarta-feira, 24 de setembro, esteve em um café da manhã ministerial sobre nutrição, discutindo soluções para a fome global e a desnutrição infantil.
Janja viajou a Nova York em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), acompanhando a “equipe precursora” responsável por organizar as agendas presidenciais. Hospedou-se na residência oficial do embaixador Sérgio Danese, representante permanente do Brasil na ONU, mesmo local onde Lula ficou durante sua estada.
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