O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), internado no Hospital DF Star, em Brasília, será submetido nesta segunda-feira (29) a um bloqueio anestésico no nervo frênico esquerdo. O objetivo é complementar o tratamento iniciado no fim de semana para controlar as crises de soluços que persistem apesar de intervenções anteriores.
Bolsonaro foi internado na quarta-feira (24) e operado na quinta-feira (25) para correção de hérnia inguinal bilateral, um procedimento que transcorreu sem complicações e durou cerca de quatro horas. No entanto, durante a recuperação, o ex-presidente enfrentou intensas crises de soluços, que não responderam plenamente ao tratamento medicamentoso.
No sábado (27), os médicos realizaram o bloqueio no nervo frênico direito, uma intervenção pouco invasiva e temporária, guiada por ultrassom, que visa interromper os movimentos involuntários do diafragma responsáveis pelos espasmos. O procedimento foi adotado unilateralmente no início para avaliar a resposta do paciente.
Apesar da intervenção inicial, Bolsonaro apresentou nova crise na noite de sábado, acompanhada de elevação da pressão arterial. De acordo com o boletim médico divulgado no domingo (28):"Na noite passada, apresentou nova crise de soluços, apesar do procedimento realizado, além de elevação da pressão arterial. No momento encontra-se estável e sem soluços.
Para amanhã (29), está programada a complementação do tratamento, com bloqueio do nervo frênico esquerdo, para posterior avaliação dos resultados. O paciente deverá seguir com fisioterapia para reabilitação, medidas de profilaxia de trombose venosa e cuidados clínicos."
A equipe médica informou que os bloqueios bilaterais não alteram a previsão de internação, que deve totalizar cerca de sete dias. O ex-presidente segue estável, em recuperação pós-operatória, com foco na reabilitação e no monitoramento respiratório, já que o nervo frênico é essencial para o controle do diafragma.
Os soluços persistentes de Bolsonaro são um quadro recorrente, relatado há meses e possivelmente ligado a sequelas de cirurgias anteriores, incluindo irritações nervosas e refluxo gastroesofágico, embora não tenham relação direta com a hérnia inguinal corrigida recentemente.
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