O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) indicando que a taxa de desocupação no trimestre de setembro a novembro de 2025 alcançou 5,2%, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.
Esse contingente de desocupados somou 5,6 milhões de pessoas, representando o menor número absoluto já registrado pela pesquisa. Para fins de comparação, o pico ocorreu no trimestre encerrado em março de 2021, durante o auge da pandemia de covid-19, quando 14,9 milhões estavam sem emprego.
Paralelamente, o país registrou novo recorde de população ocupada, com 103,2 milhões de pessoas trabalhando. O nível de ocupação percentual de indivíduos com 14 anos ou mais empregados – atingiu 59,0%, o maior da série.
Outros indicadores positivos incluem o recorde de empregados com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,4 milhões, e o rendimento médio real habitual, que alcançou R$ 3.574, com alta de 4,5% na comparação anual. A massa de rendimentos também foi máxima, totalizando R$ 363,7 bilhões.
A taxa de informalidade caiu para 37,7% (38,8 milhões de trabalhadores), enquanto a subutilização da força de trabalho recuou para 13,5%, o menor nível histórico.
“A manutenção do contingente de trabalhadores em elevado patamar ao longo de 2025 tem assegurado a redução da pressão por busca de trabalho, reduzindo consideravelmente a taxa de desocupação”, avalia Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
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