O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou visitas a bases militares do país em resposta à chegada do cruzador USS Lake Erie ao Caribe, na sexta-feira, 29 de agosto de 2025. A movimentação naval dos Estados Unidos elevou as tensões diplomáticas entre Washington e Caracas, em um contexto de relações já marcadas por atritos.
Maduro, em suas inspeções, reforçou a prontidão das Forças Armadas venezuelanas, destacando a necessidade de proteger a soberania nacional. “Estamos preparados para qualquer cenário. Nossa força militar é a garantia da paz e da independência”, declarou o presidente durante visita a uma base em Caracas. A presença do navio norte-americano foi interpretada pelo governo venezuelano como uma provocação, intensificando o clima de desconfiança mútua.
O USS Lake Erie, um cruzador de mísseis guiados da Marinha dos EUA, foi enviado ao Caribe em uma operação que Washington descreve como rotina, mas que Caracas vê como uma ameaça direta. Autoridades venezuelanas afirmam que a manobra naval ocorre em um momento delicado, com os dois países em desacordo sobre questões como sanções econômicas e políticas externas.
Fontes militares dos EUA, por outro lado, negam intenções hostis, afirmando que a presença do navio visa apenas exercícios de treinamento e patrulha na região. “Nossas operações no Caribe são regulares e têm como objetivo garantir a segurança marítima”, disse um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA.
A escalada retórica entre os dois governos reflete um histórico de tensões, com Caracas frequentemente acusando os EUA de interferência em seus assuntos internos. A visita de Maduro às bases militares sinaliza uma postura de alerta, enquanto o governo venezuelano busca consolidar apoio interno em meio a desafios políticos e econômicos.
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