Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, vive um cenário de descontentamento com a administração do prefeito Eriton Ramos (PP), eleito em 2024 com 58,57% dos votos, apoiado pelo ex-prefeito Dr. Pitágoras Ibiapina (PP). Apesar da aprovação geral de 58% (RealTime Big Data), a gestão atual é marcada por problemas herdados, incluindo denúncias de corrupção contra Pitágoras, como o superfaturamento na obra de pavimentação asfáltica do trecho da Rua 13 de Maio, no bairro Nova Candeias. Documentos apontam que a obra, realizada entre 2020 e 2022, custou R$ 2,5 milhões, mas apresentava irregularidades como preços acima do mercado e execução incompleta, segundo denúncias do vereador Sargento Francisco.
Além disso, a gestão de Pitágoras foi alvo de investigações por outras irregularidades. Em 2020, ele foi afastado temporariamente pela Câmara de Vereadores por superfaturamento na compra de respiradores, ao custo de R$ 171 mil cada, e máscaras de proteção, com prejuízo de R$ 801,4 mil aos cofres públicos, segundo o Ministério Público Federal (MPF). A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 165 mil em bens de Pitágoras e de sua esposa, Soraia Cabral, então secretária de Saúde, por suspeita de fraude em contrato com a empresa Kenan Medicamentos, sem licitação. Uma licitação de R$ 3 milhões para copos descartáveis e itens de higiene em 2022 também foi questionada por suposto superfaturamento.
A administração de Eriton enfrenta críticas por falhas em saúde (66% de desaprovação) e educação (49% de desaprovação), com relatos de falta de insumos médicos e infraestrutura precária. Apesar de ações como entrega de tablets para agentes de saúde, a herança de denúncias de Pitágoras, incluindo a pavimentação da Rua 13 de Maio, intensifica a desconfiança.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...