Criança de 3 anos morre em tiroteio durante festa no DF

Disparos ocorreram após briga entre dois homens; menor contratado por traficante atirou e atingiu quatro pessoas, incluindo a criança, que estava no colo da avó
Por: Brado Jornal 14.abr.2025 às 08h17
Criança de 3 anos morre em tiroteio durante festa no DF
Agência Brasil

Uma festa de bairro terminou em tragédia na noite deste domingo (13), em Ceilândia, no Distrito Federal. Uma criança de apenas 3 anos morreu após ser baleada durante um tiroteio. Outras três pessoas ficaram feridas. Segundo a Polícia Militar do DF, os disparos foram feitos por um adolescente de 15 anos, contratado para executar um acerto de contas após uma discussão entre dois homens no evento.

Testemunhas relataram que a confusão teve início durante a comemoração, quando dois homens se desentenderam. Um deles deixou o local e, minutos depois, retornou acompanhado de um adolescente armado. O menor teria começado a atirar em meio à multidão. Uma das vítimas, que estava com a neta no colo, foi atingida juntamente com a criança. Outros dois convidados também foram baleados.

O Corpo de Bombeiros socorreu duas vítimas e as levou ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), enquanto outras duas já haviam sido transportadas por pessoas que estavam na festa. A criança chegou a ser atendida na unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a Polícia Civil, apenas uma das demais vítimas não corre risco de morte.

Horas após o crime, o adolescente foi localizado escondido em uma lanchonete próxima. Ele confessou a autoria dos disparos à Polícia Militar e revelou que foi coagido por um traficante da região — envolvido na briga inicial — a cometer o ataque. O suposto mandante o teria pressionado após o menor perder uma carga de drogas sob sua responsabilidade.

O adolescente foi apreendido e levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II). A identidade do traficante apontado como mandante ainda não foi divulgada, e, até a última atualização da ocorrência, não havia confirmação sobre sua prisão.

O caso reacende o alerta para o aliciamento de menores por facções criminosas e expõe mais uma vez a vulnerabilidade de comunidades marcadas pela violência e pela presença do tráfico. Uma festa que deveria ser de confraternização terminou com uma família devastada — e uma cidade em luto.



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