Caixa aprova nomes da nova diretoria após troca no comando

O Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal aprovou a nomeação de 7 novos vice-presidentes, sendo 1 interino
Por: Brado Jornal 24.jan.2024 às 10h43
Caixa aprova nomes da nova diretoria após troca no comando

O Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal aprovou a nomeação de 7 novos vice-presidentes (sendo 1 interino). O comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (24). 

A nova diretoria integra a gestão do presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, considerado uma indicação do PP do presidente da Câmara, Arthur Lira. Vieira substituiu Rita Serrano na presidência do banco em outubro. Todos os aprovados são homens.


Leia os nomes:

  • Vice-presidência de Rede de Varejo: Adriano Assis Matias;
  • Vice-presidência de Tecnologia: Laércio Roberto Lemos de Souza;
  • Vice-presidência de Logística: Marcelo Campos Prata;
  • Vice-presidência de Negócios de Sustentabilidade e Cidadania: Paulo Rodrigues de Lemos Lopes;
  • Vice-presidência de Agente Operador: Pedro Ermirio de Almeida Freitas Filho;
  • Vice-presidência de Atacado: Tarso Duarte de Tassis;
  • Vice-Presidência de Pessoas: Daniel de Castro Borges (interinamente).


A Caixa também destituiu 4 pessoas da diretoria. São elas:

  • Adriana Nascimento Moreira da Silva, que ocupava o cargo de vice-presidente de Tecnologia;
  • Lucíola Aor Vasconcelos, que ocupava o cargo de vice-presidente de Agente Operador;
  • Mônica dos Santos Monteiro, que ocupava o cargo de vice-presidente de Logística, Operações e Segurança;
  • Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, que ocupava o cargo de vice-presidente de Pessoas.


Leia o perfil dos novos diretores:

  • Adriano Assis Matias: trabalha na Caixa desde 2000. No banco, já atuou como gerente nacional, superintendente nacional e diretor executivo. Desde novembro de 2023 ocupava o cargo de diretor de Governança, Estratégia e Marketing e, de forma interina, o cargo de vice-presidente Rede de Varejo.
  • Laércio Roberto Lemos de Souza: foi empregado da Caixa de 1981 a 2019, tendo atuado como gerente geral, superintendente regional, gerente nacional, consultor da presidência e superintendente nacional. Ele também trabalhou como coordenador-geral nos Ministérios do Turismo e de Educação, como chefe de gabinete no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, como diretor nos Ministérios do Desenvolvimento Regional e da Agricultura e como subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA) no Ministério das Cidades.
  • Marcelo Campos Prata: trabalha na Caixa desde 1989. Foi gerente geral, gerente nacional e superintendente nacional. Exerceu o cargo de vice-presidente de Logística e Operações do banco de 2016 a 2019.
  • Paulo Rodrigues de Lemos Lopes: empregado da Caixa desde 1999. Atuou como gerente geral, gerente regional e superintendente executivo de Varejo.
  • Pedro Ermirio de Almeida Freitas Filho: é funcionário do Banco do Nordeste desde 2004. Na instituição, trabalhou como gerente geral e superintendente estadual.
  • Tarso Duarte de Tassis: já trabalhou como assessor especial da presidência do Banco Master na área financeira e jurídica, foi conselheiro da OAB-MG (Ordem dos Advogados do Brasil), auditor do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Mineira de Futebol e professor de direito de graduação e pós-graduação.


TROCA NEGOCIADA COM O CENTRÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu Maria Rita Serrano da presidência da Caixa em 25 de outubro. Em seu lugar, nomeou Carlos Antônio Vieira Fernandes, que havia sido diretor da Funcef, o fundo de pensão do banco, de 2016 a 2019.

Vieira foi indicado pelo Centrão em troca que fez parte da reforma ministerial iniciada pelo petista em setembro para expandir a base de apoio do governo no Congresso. Ele é aliado do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Inicialmente, Lula indicou que não tinha vontade de mexer no governo até o fim do ano. Entretanto, uma exposição artística na Caixa Cultural em Brasília retratando Arthur Lira em uma lata de lixo acelerou a mudança na estatal. A exposição, que custou R$ 250 mil, foi suspensa pela Caixa.



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