Acusada de fraude e procurada pelo FBI, Patrícia Lélis pode perder casa de luxo nos EUA

Dinheiro da entrada da casa veio de esquema criminoso operado pela brasileira
Por: Brado Jornal 22.jan.2024 às 08h34 - Atualizado: 22.jan.2024 às 09h05
Acusada de fraude e procurada pelo FBI, Patrícia Lélis pode perder casa de luxo nos EUA

A brasileira Patrícia Lélis, procurada pela Justiça norte-americana por supostamente enganar clientes ao se passar por advogada de imigração, enfrenta a possível perda de sua casa avaliada em USD 875 mil, localizada em Arlington, Virgínia. De acordo com as autoridades dos Estados Unidos, a entrada da residência foi financiada por meio de um esquema fraudulento.

As acusações contra Patrícia incluem falsificação de formulários de imigração, falsificação de assinaturas e criação de recibos falsos relacionados a um projeto de investimento no Texas. A brasileira, incluída na lista de procurados do FBI, é acusada de desviar recursos para benefício pessoal.

Em setembro de 2021, Patrícia teria enviado um acordo falso a uma vítima, que buscava ajuda para obtenção de vistos EB-5 para seus pais, resultando em pagamentos iniciais de mais de US$ 135.000. O processo nunca ocorreu, e parte desse dinheiro foi direcionada para o pagamento da entrada de sua residência em Arlington.

A casa, localizada na comunidade de Shirlington Crest, foi vendida em 2021 por quase R$ 4 milhões, segundo registros imobiliários dos EUA. Descrita como luxuosa, a residência conta com três quartos, piso de madeira, lareira a gás, cozinha gourmet e outros atrativos.

A Justiça norte-americana alega que Patrícia criou uma persona fictícia chamada Jeffrey Willardsen, supostamente funcionário de uma empresa de investimento no Texas, para conduzir o esquema fraudulento. Amigos da brasileira foram convencidos a participar, fazendo-se passar por representantes da companhia e interagindo com as vítimas por chamadas e videochamadas.

Uma das vítimas investiu US$ 135 mil para obter um visto para seus parentes, mas o valor foi utilizado para financiar a entrada da casa em Arlington, reformas no banheiro e quitar dívidas do cartão de crédito da acusada.

Foragida, Patrícia confirmou em suas redes sociais que está sendo procurada pelas autoridades e se autodenominou “exilada política”. Em um post no X (antigo Twitter), compartilhou um vídeo mostrando informações sobre a temperatura e localização de seu celular, identificado como Cuauhtémoc, no México.



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