O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou uma proposta de Israel para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, conforme informou a agência Reuters. A decisão foi motivada pela ausência de ataques iranianos contra cidadãos norte-americanos, segundo um alto funcionário da Casa Branca.
Condições para ações drásticas
De acordo com fontes próximas ao governo, os EUA só considerarão medidas mais severas, como a proposta israelense, caso o Irã ataque ou cause mortes de americanos. “Não houve ataques iranianos contra cidadãos dos EUA. Enquanto isso não ocorrer, não há discussão sobre atingir líderes políticos”, afirmou o funcionário. Embora os israelenses aleguem ter tido a oportunidade de eliminar Khamenei, Trump barrou a operação.
Relações com Israel e negociações de paz
Fontes indicam que Trump mantém diálogo frequente com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, embora não esteja claro se a ordem de veto partiu diretamente do presidente. Em paralelo, Trump expressou otimismo sobre um possível acordo de paz entre Israel e Irã. Em uma postagem na rede Truth Social, ele declarou: “Israel e Irã vão chegar a um entendimento, e a paz virá em breve”. No entanto, ele não forneceu detalhes sobre avanços concretos ou reuniões específicas.
Cancelamento de diálogos
As tensões na região aumentaram após o cancelamento de negociações previstas para 15 de junho de 2025, em Omã, que discutiriam o programa nuclear iraniano. Apesar do revés, Trump insiste que conversas estão em andamento, sem revelar participantes ou progresso. A postura do presidente reflete a cautela dos EUA em evitar escaladas no conflito, enquanto busca manter a estabilidade no Oriente Médio.
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