Trump cobra Israel e Irã por respeito a cessar-fogo

Em outro post, ele reforçou que o acordo segue válido e que Israel não atacaria
Por: Brado Jornal 24.jun.2025 às 14h14
Trump cobra Israel e Irã por respeito a cessar-fogo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), usou a Truth Social nesta terça-feira (24.jun.2025) para exigir que Israel evite atacar o Irã, alertando que bombardear o país seria uma “violação” do cessar-fogo acordado. Em sua mensagem, Trump foi enfático: “Israel, não jogue essas bombas. Isso seria uma grave violação grave. Tragam seus pilotos de volta para casa”. 

Em outro post, ele reforçou que o acordo segue válido e que Israel não atacaria: “Os aviões vão dar meia-volta, retornarão para casa e farão um ‘Plane Wave’ amistoso ao Irã. Ninguém será ferido, o cessar-fogo está mantido!”. Mais cedo, antes de embarcar para a cúpula da OTAN em Haia, na Holanda, Trump declarou a jornalistas que tanto Irã quanto Israel desrespeitaram o cessar-fogo. Ele também expressou insatisfação com a possibilidade de um ataque israelense, dizendo: “Não estou satisfeito com Israel, nem com o Irã”. O presidente ainda afirmou que o programa nuclear iraniano está “esgotado” e que Teerã não conseguirá reconstruí-lo.

Por outro lado, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, acusou o Irã de violar o cessar-fogo, anunciado por Trump e confirmado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (Likud, direita). Em postagem no X, Katz disse que o Irã disparou mísseis contra Israel e prometeu uma resposta dura, com ordens às FDI (Forças de Defesa de Israel) para atacar alvos em Teerã. “O regime iraniano quebrou gravemente o cessar-fogo e será alvo de ataques intensos”, declarou. O tenente Eyal Zamir, chefe do Estado-Maior, reforçou no Telegram que Israel responderá com “força” à suposta violação.

No entanto, a agência iraniana Tasnim, ligada ao governo, negou que o Irã tenha disparado mísseis ou violado o acordo, classificando as acusações como falsas. O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, por sua vez, celebrou o cessar-fogo como uma vitória, alegando, segundo a mídia estatal citada pelo New York Times, que Teerã “impôs” a trégua a Israel após atacar uma base americana no Qatar. O comunicado iraniano afirmou que o país “forçou o inimigo a aceitar a derrota e cessar sua agressão”.

A tensão aumentou horas após Trump anunciar na Truth Social que o cessar-fogo estava em vigor. O gabinete de Netanyahu também confirmou que, após 12 dias de ofensiva contra o Irã, Israel aceitou a proposta de Trump para uma trégua bilateral, em “total coordenação” com os EUA, tendo atingido seus objetivos militares.



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