Os Correios registraram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão nos primeiros três meses de 2025, conforme relatório contábil divulgado na sexta-feira (30 de maio). O valor representa um aumento de 115% em relação ao déficit de R$ 801 milhões apurado no mesmo período de 2024, um salto de R$ 925 milhões. A íntegra do documento está disponível para consulta (PDF – 1MB).
Fatores que elevaram o prejuízo
O balanço financeiro aponta diversas razões para o agravamento do déficit. A receita líquida da estatal caiu de R$ 4,5 bilhões para R$ 3,9 bilhões, enquanto os custos com serviços prestados subiram de R$ 3,8 bilhões para R$ 4 bilhões. As despesas administrativas também cresceram, passando de R$ 1 bilhão para R$ 1,2 bilhão, e os gastos com vendas aumentaram de R$ 424 milhões para R$ 466 milhões. Além disso, as despesas financeiras praticamente dobraram, saltando de R$ 138 milhões para R$ 283 milhões.
Estratégias para continuidade
Apesar do cenário adverso, os Correios destacam que a operação em 2025 está garantida por iniciativas estratégicas. O relatório cita a diversificação de serviços e parcerias com órgãos governamentais como fatores que impulsionam a receita. A estatal também menciona o suporte da União, como acionista majoritária, e a política de subsídios cruzados nas tarifas como medidas que asseguram sua sustentabilidade e a manutenção de serviços essenciais à população.
O resultado financeiro reforça os desafios enfrentados pela empresa em um contexto de aumento de custos e redução de receitas, enquanto a gestão busca alternativas para equilibrar as contas e fortalecer sua posição no mercado.
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