O Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que deve substituir o Bolsa Família em novembro, deve beneficiar 17 milhões de brasileiros, de acordo com o ministro da Cidadania, João Roma.
A informação foi repassada pelo titular da Pasta em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil. Atualmente, o benefício é dado a 14 milhões de pessoas. A ideia é que o valor possa também ser reajustado, dos atuais R$ 190 para R$ 300.
Segundo Roma, o novo programa vai interligar ferramentas do estado e integrar políticas públicas para a população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade.
A principal diferença do Auxílio Brasil, argumenta o ministro, é oferecer não apenas proteção social, mas a possibilidade de transformação social – que se dará por meio da capacitação para acesso ao mercado de trabalho e contará com apoio do sistema S.
No entanto, o governo federal encontra obstáculos diante da dificuldade de aprovar uma fonte de compensação para o programa, que é considerado crucial para a estratégia de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.
Na tentativa de achar uma resposta, o governo editou decreto que elevou de forma temporária as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,50% para 2,04% ao ano e, para as pessoas físicas, de 3% para 4,08% ao ano – justamente para cobrir aumento de despesa de R$ 1,62 bilhão de reais com a implantação do Auxílio Brasil.
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