A organização do festival Lollapalooza recorreu da decisão do ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que vetou propagandas eleitorais irregulares por parte dos músicos que se apresentam no festival neste domingo.
O ministro estipulou multa de R$ 50 mil para a organização do evento para cada vez que a determinação fosse desobedecida. O festival de música começou na sexta-feira (25), em São Paulo, e acaba neste domingo (27).
A decisão do ministro acolheu um pedido do PL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, que acionou o TSE no sábado (26), após manifestações dos artistas Pabllo Vittar e Marina no palco do festival, na sexta-feira (25), a favor do candidato Lula.
Ao recorrer da decisão neste domingo, a organização do festival pede que a decisão seja revista e que não seja aplicada qualquer penalidade.
A empresa afirma que “não se pode querer transformar os eventos culturais em movimentos absolutamente neutros, sem participação política, sem que os legítimos interesses políticos sejam expressos, ou seja, não se pode querer que os diversos eventos sociais não possam ter uma participação ativa nas questões eleitorais”.
Na representação que deu origem à decisão do ministro, os advogados do PL afirmaram que, durante as primeiras apresentações, artistas se manifestaram a favor de Lula e contra Bolsonaro, o que, afirmam, configuraria uma propaganda eleitoral antecipada.
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