A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou uma notícia-crime para o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, que pede para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) seja investigado. O procedimento de envio para a PGR é praxe nesses casos.
A ação foi protocolada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG). O deputado solicita que sejam apuradas publicações em que Eduardo convoca proprietários de armas legalizadas e frequentadores de clubes de tiro a se transformarem em “voluntários” do presidente Jair Bolsonaro (PL), para distribuir material de campanha. Bolsonaro, que é pai do parlamentar, é candidato à reeleição.
O envio da notícia-crime à PGR é comum no trâmite processual, pois cabe ao órgão solicitar uma investigação nos processos de competência criminal do STF.
Conforme Lopes, a mensagem divulgada em torno das manifestações do 7 de Setembro, trata de uma convocação armada que incentivava milhares de pessoas a irem às ruas para promover a “defesa do governo com ódio e violência”.
“A iniciativa é muito grave, criminosa, com potencial para causar verdadeiras tragédias na sociedade”, disse o parlamentar. “Dada a intolerância e o acirramento das disputas em curso no país, ela deve ser rechaçada e punida com o rigor da lei.”
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