Políticos, famosos e autoridades se reuniram nesta segunda-feira, 26, para a super live do ato Brasil da Esperança, do Partido dos Trabalhadores (PT), considerado o último grande ato da campanha Lula-Alckmin antes do primeiro turno das eleições de 2022 – que acontece em 2 de outubro. O evento, que aconteceu de forma híbrida, com cerimônia presencial em São Paulo e de maneira online, reuniu personalidades como André Janones, Gleisi Hoffmann, Dilma Rousseff, Fernando Haddad, Márcio França, Marina Silva, Eduardo Suplicy, Gregorio Duvivier e o ex-técnico Vanderley Luxemburgo. Em seu discurso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou sua confiança em vitória no primeiro turno, em 2 de outubro, e afirmou que é “preciso unir os divergentes” para vencer a eleição “mais importante das nossas vidas” e que pode colocar fim à guerra que divide o Brasil. “Que transformou velhos amigos em inimigos. Isso precisa acabar e o quanto antes, melhor. O Brasil não tem guerra com nenhum outro país, não faz sentido brigarmos entre a gente”, disse Lula, que também falou em luta pela paz e prometeu faz o país renascer das cinzas. “Vamos reconstruir um país devastado. (…) Vamos governar para todos, mas sempre com atenção especial aos que precisam. Ou melhor, governar é pouco. Vamos cuidar, com muito carinho, do Brasil e das famílias brasileiras”, acrescentou.
Ovacionado pelos presentes – e visivelmente emocionado, Lula falou sobre o desejo de compartilhar a festividade com a ex-presidente Dilma Rousseff, a quem disse ter sido “vítima do ódio”, além do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e de Fernando Haddad (PT), candidato ao Governo de São Paulo. “Não há força maior no mundo que esperança de um povo que vai voltar a ser feliz. Vamos acabar com a fome no Brasil e ela nunca mais voltará a assombrar lares de famílias brasileiras. (…) Vamos juntos reescrever essa história”, concluiu. Alckmin, por sua vez, fez um pronunciamento falando sobre “arrancada no primeiro turno” e em país recuperado. Em aceno a Lula, Alckmin lembrou ainda dos momentos da campanha, citando a esperança da população pela volta de um governo “democrático e solidário” e citou a primeira eleição do petista à Presidência. “Se a na primeira eleição do presidente, quando ele foi eleito, a esperança venceu o medo, agora, a esperança vai vencer o ódio, o que é ainda mais importante”, afirmou, criticando diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não se faz campanha em motociata e jet ski, se faz campanha participativa, plural, ouvindo, interagindo. (…) Tenho fé e peço a Deus que guie a decisão e o voto dos brasileiros”, completou.
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