Aplicativo Brado
02.mai.2024 às 09h38
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A Deputada alega que tais declarações configuram propaganda eleitoral extemporânea, uma vez que as eleições ainda não foram convocadas oficialmente
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Supremo Tribunal Federal, na tarde desta terça-feira 1º, após fazer seu primeiro pronunciamento pós-derrota para Lula (PT) no segundo turno da eleição.
A reunião com ministros, fora da agenda, durou cerca de uma hora. Após o encontro, um dos presentes, o ministro Edson Fachin, conversou brevemente com jornalistas em Brasília.
“O presidente da República utilizou o verbo ‘acabar’ no passado. Ele disse ‘acabou’. Portanto, olhar para a frente”, afirmou o magistrado.
Mais cedo, Bolsonaro proferiu um discurso em que quebrou o silêncio de mais de 40 horas após a vitória de Lula. O ex-capitão não parabenizou o petista, criticou sem ênfase os bloqueios nas estradas por aliados e ainda mencionou “indignação” com o que chamou de “injustiças” na eleição.
Logo em seguida, o STF emitiu uma nota oficial na qual afirmou que Bolsonaro reconheceu o resultado da eleição ao autorizar o início do processo de transição.
“O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições”, diz o comunicado.
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