Em uma série de tuítes publicados no domingo 6, o Partido Novo criticou a postura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de censurar quem está questionando o resultado das urnas. Ao salientar que “reforça o seu compromisso com a democracia e o resultado das eleições”, o partido afirma que “bloquear perfis e impedir questionamentos só alimenta a desconfiança da população”.
Até agora três deputados federais, um deputado federal eleito e diversos perfis que apoiaram as manifestações ou pediram esclarecimentos sobre o resultado das eleições foram suspensos nas redes sociais, especialmente no Twitter.
Considerando essa censura, possivelmente imposta pelo TSE ainda com base na resolução aprovada durante as eleições — e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal — que permitiu a retirada de conteúdo de ofício pelo tribunal, sem necessidade de ação pelo Ministério Público pela parte supostamente atingida pela notícia falsa, o Novo afirmou que o “TSE deve assumir sua responsabilidade, abandonar a censura e trabalhar pela credibilidade da instituição”.
Nos tuítes, o partido explicou que “não há liberdade quando as pessoas passam a ter medo de questionar” e descreveu como tem sido a atitude do TSE, de censurar conteúdos de ofício, apenas pelo presidente da Corte, em decisões sigilosas, sem previsão em lei, mas apenas na resolução do TSE, e mesmo depois do fim das eleições.
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