Governo pode importar feijão e arroz, diz Lula

O presidente concedeu entrevista a rádios no programa “Bom dia, Presidente”, da EBC
Por: Brado Jornal 07.mai.2024 às 11h20
Governo pode importar feijão e arroz, diz Lula
Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (7) que, por causa das chuvas no Rio Grande do Sul, o Brasil pode precisar importar arroz e feijão para colocar “na mesa do brasileiro” um produto com um preço compatível “com o que ele ganha”. O chefe do Executivo deu a declaração em entrevista a rádios no programa “Bom dia, presidente”, da EBC. 

Dados da Confederação Nacional de Municípios indicam que as enchentes causaram, de 29 abril de 2024 até a segunda-feira (6), mais de R$ 967,2 milhões em prejuízos financeiros. Desse valor, R$ 423,8 milhões são na agricultura. 

Lula foi questionado sobre ações do governo para mitigar os efeitos das chuvas no Rio Grande do Sul no setor do agronegócio. Disse que, antes das enchentes, já tinha feito uma reunião com os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para falar do preço do arroz e do feijão. Segundo o presidente, os ministros afirmaram que a área plantada “estava diminuindo” e havia um atraso nas colheitas do Rio Grande do Sul. 

“Agora com as chuvas, eu acho que nós atrasamos de vez a colheita do Rio Grande do Sul. Portanto, se for o caso, para equilibrar a produção, a gente vai ter de importar arroz, a gente vai ter de importar feijão, para que a gente coloque na mesa do brasileiro [um produto] com o preço compatível com aquilo que ele ganha”, afirmou Lula. 

O presidente já havia falado na possibilidade de importar arroz. Em 26 de abril, disse que tinha dado “uma vacilada” de não comprar o produto mais barato na Venezuela.

Os R$ 423,8 milhões de prejuízo na agricultura, divulgados pela CNM, dizem respeito a “apenas 25 municípios” dos 336 que tiveram o estado de calamidade pública decretado –ou seja, o valor total tende a ser bem maior. Segundo a confederação, “o foco ainda é em salvar vidas” e, por isso, a maioria das cidades não conseguiu contabilizar os dados. 



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