“Divergências se resolvem no voto da maioria”, afirma Lira sobre atentado a Trump

O pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos foi retirado de um ato de campanha em Butler, Pensilvânia, após ter sido alvo de um atentado.
Por: Brado Jornal 15.jul.2024 às 08h22
“Divergências se resolvem no voto da maioria”, afirma Lira sobre atentado a Trump
Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), condenou o ataque contra o candidato a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump foi ferido após um atentado em um comício no estado da Pensilvânia no sábado, 13.

“A Câmara dos Deputados, Casa do povo e da democracia, repudia com veemência qualquer ato violento, como o que atentou contra o candidato à presidência dos EUA Donald Trump. As divergências se resolvem no voto da maioria e na vontade do povo”, disse Lira por meio de suas redes sociais.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também condenou os ataques e disse que atos extremistas veem se repetindo na política e cobrou uma “reflexão urgente sobre esse estado permanente de ódio”. Para Pacheco, é preciso ampliar a busca pela convivência pacífica e democrática.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, também condenou os ataques. Na avaliação de Barroso, “a vida civilizada é feita de ideias e não de agressões”.

O pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos foi retirado de um ato de campanha em Butler, Pensilvânia, após ter sido alvo de um atentado.

Houve disparos de tiros de AR-556 em direção o candidato. Ele foi atingido de raspão na orelha.

Enquanto estava cercado por agentes do serviço secreto americano, Trump, com semblante de raiva, levantou o punho em direção aos seus apoiadores.

O FBI afirmou neste domingo, 14 de julho, que Thomas Matthew Crooks, o atirador de 20 anos que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, aparentemente agiu sozinho, mas que ainda investiga os antecedentes do criminoso.

“Estamos trabalhando para obter acesso ao telefone”, disse Kevin Rojek, agente do FBI em Pittsburgh.“Enviamos o telefone para nosso laboratório em Quantico.”

Rojek afirmou ainda que o FBI “não identificou uma ideologia” que teria motivado a tentativa de assassinado, mas salientou que a agência ainda está no início da investigação.

Ele acrescentou que a família de Crooks cooperou com os investigadores.

O agente confirmou que a arma usada no comício era um rifle estilo AR-556 comprado legalmente. Ele também disse que as autoridades localizaram um “dispositivo suspeito” no carro do atirador e que o material “está sendo analisado”.



📲 Baixe agora o aplicativo oficial da BRADO
e receba os principais destaques do dia em primeira mão
O que estão dizendo

Deixe sua opinião!

Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.

Sem comentários

Seja o primeiro a comentar nesta matéria!

Carregar mais
Carregando...

Carregando...

Veja Também
Líder do PT afirma que Arthur Lira não tem mais condições de comandar a Câmara
Crise no plenário marca noite agitada com protesto de Glauber Braga e votação do projeto da dosimetria penal
Flávio Bolsonaro reafirma que não desistirá da pré-candidatura para apoiar Tarcísio
Senador recua de declaração sobre “preço” e diz que segue no projeto presidencial; governador paulista elogia aliado, mas mantém portas abertas para outros nomes da direita
Câmara aprova redução de penas para réus do 8 de Janeiro e rejeita anistia ampla
O texto, relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), agora segue para o Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que pretende colocar a votação ainda em 2025.
Direção do centrão e do PL desaconselha Flávio Bolsonaro a disputar Presidência em 2026
O resultado, avaliam, seria derrota quase certa contra Lula e risco de contaminar a eleição de deputados e senadores de direita em estados onde o PT mantém força expressiva.
Jornalistas são agredidos e expulsos por agentes da Polícia Legislativa na Câmara
Deputado Marcelo Aro relata ter visto seguranças “dando soco” e determina apuração de abusos
Capitão Alden defende criação de banco nacional para combater assédio nas polícias
Seminário na PMBA marca avanço no debate sobre proteção aos policiais
Carregando..