O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está disposto a flexibilizar trechos do projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, conforme revelou o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, à coluna de Igor Gadelha.
Cavalcante, que tem conduzido as articulações sobre a proposta, afirmou que Bolsonaro solicitou um "estudo" para garantir que o texto mantenha a responsabilização de quem depredou o patrimônio público durante os ataques. “A ideia seria manter a anistia, mas quem depredou o patrimônio e tiver imagem comprovando, responderia civilmente”, explicou o parlamentar.
O projeto de anistia, que tramita na Câmara dos Deputados, foi originalmente apresentado em 2022 pelo deputado Major Vitor Hugo (PL-GO) e passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sendo relatado por Rodrigo Valadares (União Brasil-SE).
A proposta, em linhas gerais, visa conceder anistia àqueles que participaram, financiaram ou foram condenados por tentativas de golpe de Estado e de abolição do Estado democrático de direito, abrangendo tanto os manifestantes quanto os financiadores das ações de 8 de janeiro.
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