Durante um protesto na Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira (7), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a anistia aos condenados pela invasão dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 é uma questão política a ser resolvida unicamente pelo Congresso. “O parlamento representa o povo e deve decidir. Ninguém pode interferir”, declarou, destacando que a Câmara já aprovou a urgência de um projeto de lei sobre o tema, embora o texto ainda aguarde votação em plenário. No Senado, parlamentares discutem uma proposta alternativa que reduz penas, sem conceder anistia.
Na mesma data, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou um projeto que busca suspender a ação penal do Supremo Tribunal Federal contra acusados de planejar uma tentativa de golpe. Inicialmente voltado para o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), o texto pode paralisar todo o processo, potencialmente beneficiando Bolsonaro.
O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, começou na antiga Funarte e percorreu a Esplanada, contando com a presença de apoiadores como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Bolsonaro, que deixou o hospital no domingo (4) após 22 dias internado para uma cirurgia, destacou a “vocação pela liberdade” do Brasil e pediu esperança aos seguidores. “Vivemos um momento triste, mas não podemos desistir. O Brasil é uma pátria incrível, e todos temos o dever de lutar por seu futuro”, afirmou, agradecendo por sua recuperação.
Em 2025, outros dois protestos com a mesma pauta ocorreram: um no Rio de Janeiro, em março, e outro em São Paulo, em abril.
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