O Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro Alexandre de Moraes, determinou que o Banco Central identifique os remetentes e os valores de transferências via Pix realizadas para a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) nos últimos 30 dias. A medida faz parte de um novo inquérito aberto na quarta-feira (4) para investigar suposta obstrução de justiça e coação no contexto de processos relacionados à tentativa de golpe de Estado.
Moraes também ordenou que a Polícia Federal monitore e preserve os conteúdos publicados por Zambelli em suas redes sociais, reforçando a vigilância sobre suas atividades digitais. A decisão ocorre após a parlamentar, condenada em maio a 10 anos de prisão pela Primeira Turma do STF, anunciar na terça-feira sua saída do Brasil. Na mesma quarta-feira, o ministro determinou a prisão preventiva da deputada.
“Determinei ao Banco Central que forneça informações detalhadas sobre os valores e os autores de Pix destinados a Carla Zambelli”, afirmou Moraes na decisão. Ele ainda autorizou que a deputada, atualmente fora do país, preste esclarecimentos por escrito, com notificações enviadas inclusive por meios eletrônicos.
O novo inquérito amplia as investigações contra Zambelli, que enfrenta acusações graves no âmbito judicial. A ordem de rastreamento financeiro e monitoramento digital reflete a preocupação do STF com possíveis movimentações para obstruir investigações em curso, enquanto a saída da parlamentar do território nacional intensifica a atenção sobre suas ações.
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