A deputada federal Carla Zambelli, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ações ilegais nas eleições de 2022, estuda permanecer nos Estados Unidos após indicações de que o governo de Donald Trump rejeitaria um eventual pedido de extradição do Brasil. A informação foi revelada pela coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, com base em fontes ligadas a aliados bolsonaristas.
Inicialmente, Zambelli planejava se estabelecer na Itália, aproveitando sua dupla cidadania. No entanto, a possibilidade de proteção política nos EUA, sob a administração Trump, levou a parlamentar a repensar sua estratégia. Diferentemente da Itália, que mantém acordos de extradição com o Brasil aplicáveis a cidadãos com dupla nacionalidade, os Estados Unidos poderiam oferecer maior segurança contra a entrega ao governo brasileiro.
Condenação e fuga do Brasil
A decisão de Zambelli é motivada pela recente sentença do STF, que a condenou por porte ilegal de arma e ameaças a um cidadão em São Paulo durante as eleições de 2022. O caso, que envolveu a perseguição de um homem em via pública, ganhou ampla repercussão e reforçou a imagem de Zambelli como figura central da ala mais radical do bolsonarismo. A condenação intensificou seus planos de deixar o país.
Decisão pendente e discrição
Embora a deputada ainda não tenha confirmado sua escolha, fontes indicam que a permanência nos EUA depende de garantias mais concretas das autoridades norte-americanas. Por enquanto, Zambelli mantém oficialmente o plano de viajar para a Itália e segue em local não divulgado, evitando aparições públicas. Seu entorno adota postura reservada, sem comentar oficialmente o destino final da parlamentar.
O desdobramento do caso pode impactar a relação entre Brasil e Estados Unidos, além de reacender debates sobre a proteção de figuras políticas em contextos de perseguição judicial.
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