Muitos já sabem que Jair Bolsonaro é um traidor, um homem que jogou a direita na fogueira e se abraçou com o sistema, inclusive com a esquerda, para salvar a própria pele e blindar sua família. Mas, para os que ainda dormem e continuam o idolatrando como um bezerro de ouro, o depoimento prestado nesta terça-feira (10), no Supremo Tribunal Federal, foi a prova definitiva de que Bolsonaro é um frouxo, um covarde e um traidor. Agora está escancarado para todos. Só não vê quem não quer.
Chamou os manifestantes do 8 de janeiro de “malucos”
Ao ser confrontado sobre os atos do dia 8 de janeiro, Bolsonaro negou qualquer responsabilidade e tratou os próprios apoiadores como radicais.
“Nós repudiamos tudo isso aí. Com todo respeito, doutor Paulo Gonet, não procede que eu colaborei com o 8 de janeiro. Não tem nada meu ali, estimulando aquela baderna que nós repudiamos. Tem os malucos que ficam com essa ideia de AI-5, de intervenção militar das Forças Armadas... que os chefes das Forças Armadas jamais iam embarcar nessa só porque o pessoal estava pedindo ali.”
Em vez de defender os que foram às ruas por ele, Bolsonaro preferiu renegar e desprezar os manifestantes.
Pediu desculpas a Alexandre de Moraes
Num gesto de rendição, Bolsonaro se desculpou com o ministro Alexandre de Moraes durante o depoimento.
“Peço desculpas a vossa excelência se fui além em críticas.”
O mesmo Bolsonaro que discursava contra o STF e dizia que “não aceitava mais decisões de Moraes", hoje se curva e implora por perdão. Um comportamento que contrasta totalmente com o discurso de enfrentamento vendido à sua base durante anos.
Convidou Moraes para ser seu vice em 2026
Em um momento constrangedor do depoimento, Bolsonaro tentou fazer uma “brincadeira” com Moraes, expondo ainda mais sua submissão ao ministro que dizia combater.
“Posso fazer uma brincadeira?”, perguntou Bolsonaro. Após a resposta cautelosa de Moraes, ele disse:
“Eu gostaria de convidá-lo para ser vice em 26.”
A fala, apesar do tom de piada, evidenciou o grau de rendição e desespero de quem tenta se manter relevante às custas do mesmo sistema que jurou combater.
Falou que não passou a faixa por medo de vaia
Questionado sobre o motivo de não ter passado a faixa presidencial, Bolsonaro confessou ter fugido do protocolo por puro medo:
“Eu não iria me submeter à maior vaia da história do Brasil. O senhor vai concordar comigo.”
Fica claro que o autointitulado “mito” temia ser julgado pelo próprio povo e preferiu fugir para os Estados Unidos, deixando o país à mercê de uma transição turbulenta.
O depoimento de Bolsonaro no STF selou sua transformação. Aquele que um dia prometeu lutar contra o sistema, hoje se curva, se desculpa e implora perdão aos ministros do Supremo. A direita, que acreditava ter encontrado um líder firme, viu nascer ali apenas mais um político preocupado com o próprio destino.
É importante lembrar que, além de abandonar o povo, Bolsonaro também traiu os seus aliados mais fiéis. Quando o deputado Daniel Silveira, que esteve com ele desde o início, foi preso, Bolsonaro lavou as mãos e tentou se desvincular:
“O caso do Daniel Silveira [dizem] que é deputado bolsonarista. Tenho pouco contato com Daniel. Sabia que era do RJ, cabo da PM, tinha suas posições, falou coisas que não gostaria de ouvir dele.”
O mesmo ocorreu com a deputada Carla Zambelli, que sempre esteve ao lado de Bolsonaro e lutou por ele em todas as frentes. Após sua condenação pelo STF, Bolsonaro afirmou:
“Não tenho nada a ver com a Carla Zambelli, tá certo?”
Entenda de uma vez por todas: Bolsonaro não lidera, não enfrenta, não protege. Bolsonaro é frouxo, covarde e traidor.
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