O Supremo Tribunal Federal (STF) cancelou, na manhã desta sexta-feira (13.jun.2025), a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme informou a GloboNews. A defesa de Cid afirmou que ele não chegou a ser detido. No entanto, o militar foi intimado a prestar novo depoimento à Polícia Federal às 11h.
Investigações sobre tentativa de fuga
Cid é investigado na Ação Penal 2.688/DF, que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele também é suspeito de planejar uma fuga do país com o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, preso pela PF em Recife (PE). Segundo a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR), Machado teria tentado obter um passaporte português em nome de Cid, com apoio de terceiros, para facilitar sua saída do Brasil e evitar a aplicação da lei penal.
Suspeita de obstrução de Justiça
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou indícios de que as ações de Machado configuram tentativa de obstrução de Justiça. A revogação da prisão de Cid pelo STF não interrompe as investigações, e o novo depoimento à PF busca esclarecer os detalhes do caso.
A decisão do STF e o depoimento de Cid reforçam a atenção sobre as movimentações de figuras ligadas ao ex-presidente Bolsonaro, em um contexto de intensas apurações sobre os eventos pós-eleitorais de 2022.
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