Ronaldo Caiado, governador de Goiás (União Brasil), classificou como “excesso” a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para Caiado, as restrições impostas, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais, “não condizem com o regime democrático”.
Na última sexta-feira (18.jul.2025), Bolsonaro foi alvo de uma ação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As medidas incluem a obrigatoriedade de permanecer em casa das 19h às 7h, além de restrições de acesso a embaixadas. Segundo Moraes, Bolsonaro teria financiado a estadia de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos, o que, na visão do ministro, contribuiu para obstruir investigações criminais e coagir a Justiça brasileira.
“Respeito decisões judiciais, mas há limites. Julgar é papel da Justiça, vingar não. O Supremo julga, não vinga. Não se pode impor esse tipo de humilhação a quem sequer foi condenado”, afirmou Caiado, em declaração publicada pelo jornal O Globo na terça-feira (22.jul). Ele ainda questionou: “Colocar tornozeleira em um ex-presidente que não tem condenação, não responde criminalmente e sempre se colocou à disposição da Justiça? Isso é um absurdo”.
Na segunda-feira (21.jul), Bolsonaro participou de uma reunião do PL no Congresso e falou com jornalistas, exibindo a tornozeleira eletrônica. “Esse equipamento é um símbolo de humilhação”, declarou.
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