Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, declarou no domingo, 27 de julho de 2025, não ceder às pressões de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que defendem uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para os condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Em entrevista à CNN Brasil, ele rebateu críticas da extrema direita, afirmando: “Convivo com este tom agressivo da extrema direita desde antes de ser presidente do Senado. Nunca abaixei a cabeça para esse grupo, que só faz gritar e agredir. Não propõe nada de relevante e útil.”
Na última quinta-feira, 24 de julho, durante evento ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pacheco classificou como inaceitável a tentativa de minimizar a gravidade dos atos golpistas. Ele destacou: “Agora, depois de tudo que aconteceu, com plano de golpe de Estado, com minuta de golpe, com depredação de prédios públicos, com cooptação da sociedade, pretendem anistia ampla, geral e irrestrita, como se o 8 de Janeiro tivesse sido um passeio no parque. As instituições desse país funcionam, reagem.”
À CNN Brasil, o ex-presidente do Senado reforçou que sua posição é uma defesa da democracia, independentemente de ideologias. “Entendo que essa postura deveria ser obrigação de todos, esquerda, centro e direita”, afirmou.
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