O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde março de 2025, afirmou que o governo norte-americano considera incluir Viviane Barci, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na Lei Magnitsky, assim como o próprio ministro. Segundo Eduardo, que diz frequentar regularmente a Casa Branca e o Congresso dos EUA, Viviane é percebida como o “braço financeiro” de Moraes.
Em entrevista ao Metrópoles na terça-feira (5.ago.2025), o parlamentar declarou: “A Viviane seria uma válvula de escape para uma saída honrosa do Alexandre de Moraes, mas como ele opta por dobrar a aposta, assim, um risco muito alto de que ela também venha a tomar essas sanções OFEC, porque ela é entendida como o braço financeiro do Alexandre de Moraes”. Viviane é responsável pelo escritório de advocacia Barci de Moraes, o que, segundo Eduardo, levantaria suspeitas do governo dos EUA, sob a administração de Donald Trump (Republicano), sobre a origem da renda do casal.
Eduardo, que se licenciou do cargo de deputado em 20 de março, também reiterou pedidos de impeachment contra Moraes. Ele acusa o ministro de perseguir seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), especialmente após a decretação de prisão domiciliar de Jair. A decisão de Moraes foi motivada pela participação indireta do ex-presidente em uma manifestação no Rio de Janeiro, no domingo (3.ago), quando um senador colocou Bolsonaro no viva-voz durante o ato, descumprindo medidas cautelares.
A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro inclui as seguintes restrições:
- Permanecer em sua residência em Brasília;
- Proibição de receber visitas, exceto de familiares próximos e advogados;
- Recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.
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