Na segunda-feira (11.ago.2025), o corregedor da Câmara, Diego Coronel (PSD-BA), recebeu denúncias disciplinares contra 14 deputados acusados de liderar a ocupação do plenário e da Mesa Diretora por cerca de 30 horas, nos dias 5 e 6 de agosto de 2025. A ação paralisou as atividades da Casa Baixa. As acusações foram encaminhadas pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no dia 8 de agosto.
Com o recebimento das representações, a Corregedoria tem 48 horas, até quarta-feira (13.ago), para emitir pareceres sobre os casos. O processo disciplinar pode levar a punições, como suspensão dos mandatos por até seis meses. Caso os pareceres recomendem afastamento, as denúncias seguem para o Conselho de Ética, que terá três dias úteis para deliberar, priorizando esses casos. Um relator será designado para cada denúncia, se o processo for aberto.
Os deputados ainda podem recorrer ao plenário da Câmara, onde a suspensão ou sua revogação depende do voto de 257 deputados, a maioria absoluta. Alternativamente, se o Conselho de Ética rejeitar a suspensão, a Mesa Diretora pode recorrer ao plenário. Caso o conselho não delibere em três dias, a Mesa pode enviar a solicitação de suspensão diretamente ao plenário.
**Deputados denunciados**
A lista dos 14 parlamentares inclui:
- Allan Garcês (PP-MA)
- Bia Kicis (PL-DF)
- Carlos Jordy (PL-RJ)
- Caroline de Toni (PL-SC)
- Domingos Sávio (PL-MG)
- Júlia Zanatta (PL-SC)
- Marcel van Hattem (Novo-RS)
- Marco Feliciano (PL-SP)
- Marcos Pollon (PL-MS)
- Nikolas Ferreira (PL-MG)
- Paulo Bilynskyj (PL-SP)
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Zé Trovão (PL-SC)
- Zucco (PL-RS)
A deputada Camila Jara (PT-MS), acusada por Nikolas Ferreira de tê-lo empurrado, não foi incluída nas denúncias até o momento.
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