O governo dos Estados Unidos revogou os vistos da mulher e da filha de Alexandre Padilha, ministro da Saúde do governo Lula. Segundo informações obtidas pela jornalista Julia Duailibi, a notificação do cancelamento foi enviada por e-mail na sexta-feira, 15 de agosto de 2025, pelo Consulado Geral dos EUA em São Paulo. O comunicado informou que ambas estão no Brasil e foram consideradas “inelegíveis para o visto” devido a novas informações recebidas pelas autoridades americanas. Para viajar aos EUA, elas precisarão solicitar novos vistos.
A decisão não impacta diretamente Padilha, cujo visto expirou em 2024. O e-mail do Consulado, obtido por Duailibi, detalha: “surgiram informações” que justificam a inelegibilidade das duas.
Vistos cancelados ligados ao Mais Médicos
Na quarta-feira, 13 de agosto de 2025, o Departamento de Estado dos EUA anunciou a revogação de vistos de funcionários e ex-funcionários do governo brasileiro, além de familiares, associados ao programa Mais Médicos. O comunicado oficial descreveu o programa como um “esquema coercitivo de exportação de mão de obra do regime cubano, que explora trabalhadores médicos cubanos por meio de trabalho forçado”.
Entre os nomes citados pelos EUA estão Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, ex-funcionário do Ministério da Saúde e atual coordenador-geral para a COP30 na OTCA. O programa Mais Médicos foi implementado durante a gestão de Padilha no Ministério da Saúde, no governo Dilma Rousseff.
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