O governo dos Estados Unidos classificou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como "tóxico" e reforçou que decisões judiciais de outros países não têm poder para invalidar sanções impostas pelos EUA. A crítica foi publicada no X pelo Escritório de Assuntos do Ocidente e pela Embaixada dos EUA no Brasil, destacando que "Alexandre de Moraes é tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados".
A administração de Donald Trump reiterou a proibição de cidadãos americanos manterem relações comerciais com Moraes. Para indivíduos de outros países, o governo americano alertou: "quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos também pode ser alvo de sanções".
No mesmo dia, Moraes concedeu uma entrevista ao jornal The Washington Post, na qual afirmou que não vai "recuar um milímetro sequer" no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos no caso do suposto plano de golpe. Ele declarou: "Faremos o que é certo: receberemos a acusação, analisaremos as evidências e quem tiver de ser condenado será condenado. Quem tiver de ser absolvido será absolvido". A entrevista é interpretada como uma mensagem direta ao público americano e ao presidente Trump, já que Moraes raramente fala à imprensa brasileira.
As sanções americanas contra Moraes, aplicadas em 30 de julho com base na Lei Magnitsky, geraram reações. Nesta segunda-feira (18), o ministro Flávio Dino determinou que a aplicação de leis estrangeiras no Brasil depende de homologação pela Justiça brasileira.
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