Renan Santos detalha planos como candidato à presidência pelo MBL; assista
Prioridades e perspectivas para 2026
Por:
Evelyn Santos
04.set.2025 às 12h38
- Atualizado:
04.set.2025 às 15h18
Brado Rádio
Em uma entrevista concedida à Brado Rádio nesta quinta-feira, Renan Santos, líder do Movimento Brasil Livre (MBL), abordou suas ambições como candidato à presidência da República em 2026, destacando as prioridades de sua campanha e sua visão sobre a atual conjuntura política. O líder do MBL também comentou sobre os 2% de intenção de voto que obteve em uma recente pesquisa do RealTime/BigData, na qual aparece tecnicamente empatado com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Ele acredita que o desempenho reflete o trabalho consistente do MBL e projeta crescimento à medida que o partido Missão ganhar visibilidade.
Sobre suas prioridades, Santos enfatizou a necessidade de modernizar o Brasil e combater o crime organizado de forma incisiva. Ele defendeu uma postura firme contra facções criminosas, sugerindo que o Estado deve travar uma “guerra” contra elas, com ações que incluam “caçar, prender e, caso houver resistência, levar a óbito” os criminosos. Essa abordagem, segundo ele, é essencial para garantir a segurança pública e romper com a impunidade. “Os nossos amigos [criminosos] sabem que é uma guerra, eles se preparam. Eles têm armas, eles nos enfrentam nas ruas”, declarou.
Santos também abordou a estratégia do MBL para as eleições de 2026, destacando que o partido Missão terá uma postura independente, sem se subordinar a outros grupos políticos. Ele criticou a dependência de figuras como Jair Bolsonaro por parte de outros líderes da direita, afirmando que o MBL busca uma candidatura “geracional” que represente uma nova visão para o país. “São um bando de idiotas que puxam o saco do Bolsonaro. Pessoas que ficam puxando o saco de um político que eles sabem que é ladrão e corrupto”, disse, reforçando a intenção de se distanciar do bolsonarismo.
Além disso, o líder do MBL descartou apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para a presidência, apesar de reconhecer suas qualidades. Santos destacou que o movimento rompeu com Tarcísio após divergências, como o apoio do governador a projetos que, segundo ele, ampliam privilégios do funcionalismo público. “A gente nunca se escorou no Tarcísio. Ele é um homem público, reconheço as qualidades dele, mas ele sempre se escorou no Bolsonaro”, afirmou.
O MBL também planeja expandir sua influência para o Nordeste, uma região onde a direita tradicional tem menos força, e lançar candidatos a governador em cerca de dez estados. Santos mencionou nomes como o deputado federal Kim Kataguiri e o apresentador Danilo Gentili como possíveis candidatos do partido Missão, embora ainda não haja uma definição oficial.
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