Em Feira de Santana, na 3ª edição da Unagro, realizada no sábado, 6 de setembro de 2025, o ex-ministro da Defesa e ex-senador Aldo Rebelo afirmou que o atual contexto político do Brasil não é propício para discutir anistia. Ele destacou a necessidade de um movimento de pacificação para enfrentar a divisão e a fragmentação no país.
Rebelo enfatizou a importância de uma ampla negociação entre os poderes para alcançar a pacificação. “Não há anistia no meio da guerra. Há anistia quando todos chegam à conclusão de que a guerra não vale a pena. Até agora não é o caso”, declarou. Ele também defendeu a união nacional como caminho para reduzir desigualdades e fortalecer a democracia.
Sobre a proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o ex-senador lembrou que o Brasil tem histórico de medidas semelhantes, desde o Império até o regime militar. Contudo, reforçou que o momento atual não favorece esse debate.
Criticando o Supremo Tribunal Federal (STF), Rebelo apontou um excesso de protagonismo da Corte. “Hoje é como se fosse um tribunal de tudo. Isso gera insegurança jurídica, institucional e instabilidade. O Supremo não pode ser o epicentro do debate político”, afirmou.
O político também comentou as relações internacionais, classificando os Estados Unidos como uma potência de “tradição arrogante”. Apesar disso, defendeu a manutenção de laços cordiais entre os dois países.
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